Cidadania, ética e valores morais



Cidadania, ética e valores morais
Espiritualidade.

Temos uma missão, um objetivo, que se inicia pelo seu interesse, pela sua atenção.

O convido para inscrever-se no Boletim informativo, permitindo o envio para o seu e-mail.

Na Blogosfera do Bem, ou no CIBERESPAÇO de Luz estaremos unidos para a construção

do novo paradigma Civilizacional para este terceiro milênio, na SOMA, AMOR+Luz.

Beijos de Luz no seu Coração e na Alma.

Paz Profunda.

Levy


sábado, 25 de dezembro de 2010

Sobre os Salários



A revolta pelo aumento dos salários dos parlamentares é grande. Com a aprovação da proposta, os deputados e senadores terão, a partir de fevereiro, um aumento de 61,08%; 133,96% nos vencimentos do presidente e 148,63% nos vencimentos do vice-presidente e dos ministros de estado. A aprovação relâmpago, segundo estudiosos do tema, provocará um efeito cascata nos estados e municípios e produzirá um acréscimo na folha de salários na ordem de R$142 milhões ao ano.
Um dos argumentos utilizados é o direito constitucional de se igualar os salários dos parlamentares aos vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Além disso, a atitude que deixa a sociedade, mais uma vez, indignada é de que desde 2007 os vencimentos da “casa” estavam em desacordo com a inflação acumulada, até então. Só resta esclarecer que a inflação do período até os dias atuais é de 19,9%.
...
Também cabe ressaltar que o aumento do salário mínimo é sempre a mesma ladainha e os percentuais praticados são sempre irrisórios, o que deixa os trabalhadores cada vez mais insatisfeitos com a situação de desespero em que vivem. Afinal, de contas, plano de saúde é artigo de luxo. As filas do INSS e dos postos de saúde abreviam a vida de qualquer um. Se não for pela própria doença que, muitas vezes, os afligem, será pelo stress na demora do atendimento.
Vale lembrar que manter os deputados custa aos cofres públicos aproximadamente R$99 mil e R$120 mil os vencimentos dos senadores. Em outras palavras, podemos considerar que o produto da arrecadação de tributos financia os vencimentos dos congressistas. Sendo assim, um aumento considerado da folha de salários provocará, obviamente, aumento do gasto público.
Baseada nessa linha de raciocínio, uma pergunta não quer calar: Qual será a medida adotada para arcar com mais essa despesa? Seria um ajuste fiscal que prevê, principalmente, aumento da carga tributária? Seria esse um grande pretexto para que a CPMF ressurja das cinzas?
Hoje, a única resposta que temos é de que o brasileiro continua sofrendo com falta de hospitais e um atendimento digno de quem contribui com sua cota para que o poder público cumpra com o seu papel.

Artigo de Sueli Angarita
http://www.imil.org.br/artigos/e-os-salarios-o/

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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Quanto você paga de impostos?



O consumidor não sabe ao certo quanto paga de impostos nos bens ou serviços que consome, e nem como este dinheiro é distribuído.
Só para se ter uma idéia, segundo a Federação das Indústrias do Estado do Paraná.:
Cada garrafa de água mineral consumida, 38% do valor é imposto. 
  • No arroz, feijão ou carne bovina estão incluídos 17% de tributos. 
  • Em uma taça de vinho, 55% do preço é imposto 
  • Em uma dose de caipirinha, 77% do valor vai para o governo. 
  • Celular, luz e água , respectivamente,46%, 48% e 38%. 
Ao todo, existem 85 impostos e taxas diferentes no país. O resultado disso é que os brasileiros trabalham praticamente de janeiro a maio somente para pagar tributos. Cerca de 40% do que cada brasileiro ganha no ano vai para os impostos. Isso por que pagar imposto é um dever do cidadão. Mas em contrapartida, devolvê-los para a sociedade, na forma de melhorias públicas, é um dever do governo.
Em nome destas melhorias que o setor público consumiu, em 2010, cerca de R$ 1,4 trilhão, assim ficam distribuídos: :
  • Governo Federal (R$ 800 bilhões), 
  • Estados (R$ 400 bilhões) 
  • Municípios (R$ 200 bilhões). 
Para pagar a conta, serão recolhidos até o fim do ano R$ 1,3 trilhão em impostos. 
A maior parte do dinheiro vem das empresas, que são responsáveis pela arrecadação de cerca de 70% do total. 
A carga tributária no Brasil é de 37% do PIB, o que significa que os cofres públicos recebem um valor que equivale a mais de um terço do que o país produz. 
Apesar de toda esta quantia trilionária, o resultado das contas públicas – a diferença entre a receita de impostos e as despesas do governo – deve fechar, em 2010, com R$ 100 bilhões no vermelho. Como o governo geralmente gasta mais do que ganha, acaba se endividando, pois pega emprestado para pagar suas contas. A dívida total já soma mais da metade de tudo o que o país produz em um ano. Uma gestão pública pouco eficiente, que distribui milhares de cargos segundo interesses políticos, e a corrupção, podem ser as grandes vilãs na história.
Diante disso, o quadro que fica é de um país no vermelho, que apesar de ficar com 40% da renda anual de seus cidadãos, não consegue pagar suas dívidas e nem sustentar satisfatoriamente o peso da estrutura do governo. Uma das saídas para que o Brasil cresça e gere ainda mais empregos pode estar exatamente nos tributos, na tão sonhada redução de imposto via reforma tributária, uma mudança evitada e constantemente adiada pelos governos.


Entenda como o dinheiro é distribuído pelo governo
Se chegar R$ 100 de imposto no setor público é assim que o dinheiro será dividido proporcionalmente: 
  • R$ 28,00 para a previdência 
  • R$ 15,00 para saúde e saneamento 
  • R$ 13,00 para a educação 
  • R$ 12,80 para pagar juros da dívida 
  • R$ 5,70 para custear a administração 
  • R$ 3,70 para transporte 
  • R$ 3,70 para segurança 
  • R$ 3,50 para assistência social 
  • R$ 3,20 para o Judiciário. 
  • R$ 8,40 para outras áreas 
  • R$ 3,00 em habitação e urbanismo. 
http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/voce-sabe-quanto-paga-de-imposto-em-cada-produto/?ga=dtf


Caso o Brasil integrasse o rol dos países membros da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), perderia apenas para a Dinamarca (48,2%), Suécia (46,4%), Itália (43,5%) e Bélgica (43,2%).
De acordo com a vice-presidente do IBPT, Letícia do Amaral, é surpreendente o fato de o Brasil ficar atrás somente de países europeus, altamente desenvolvidos.
“Ao contrário do Brasil, eles prestam serviços públicos de qualidade, garantindo à sua população saúde, segurança, educação, previdência social, boas estradas, reembolso de medicamentos, auxílio moradia e outros”, afirma.
No Brasil, a população precisa trabalhar 150 dias para custear a cobrança de tributos por parte do governo. “O brasileiro ainda tem de trabalhar outros quase cinco meses somente para pagar, ao setor privado da economia, os serviços públicos essenciais que o governo deveria garantir-lhe, pois é essencialmente para isto que os tributos são pagos”, diz Letícia.


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Caro leitor, Como você avalia a cobrança de impostos no Brasil? 

Você acredita que uma das saídas para o crescimento do país é a reforma tributária?
Envie-nos o seu comentário.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Cidadania Planetária



Breves reflexões 


Vivemos momentos de profundas transformações sociais, e não temos, no plano histórico, referenciais adequados que sirvam de guias confiáveis para as nossas decisões presentes. Assim sendo, estamos inteiramente à mercê do que o futuro irá nos apresentar. Nossa capacidade de planejamento, inteiramente alicerçada em paradigmas que, em sua maioria, já se esgotaram, é questionada todos os dias. Com isso, ninguém mais se atreve a fazer previsões a longo e médio prazo. No máximo, surgem especulações e desenvolvimento de cenários possíveis quanto a como será o futuro dentro de uma ou duas décadas, caso algumas tendências principais se mantiverem. Cenários futuros são como as cartas de um jogo de baralho, com muitas probabilidades e poucas certezas. Teremos conhecimento e sabedoria suficientes para o enfrentamento desse futuro tão incerto, que se aproxima cada vez mais rápido? 

O mundo está pedindo, quase que implorando, novas visões e novos comportamentos éticos, seja entre os próprios seres humanos ou em relação ao Planeta, o que inclui todas as formas de vida. A grande verdade é que não podemos mais prosseguir em direção ao futuro contando apenas com a bagagem que era considerada perfeita até alguns anos atrás. Tudo mudou. E mudou rapidamente. O que ocorria no espaço de duas ou três gerações, hoje acontece no período de uma só geração. E, às vezes, até menos. 

Mas não é somente a Terra que sofre. Todos nós, seres humanos, estamos sofrendo de alguma forma. Quem não estiver sofrendo fisicamente, estará sob a forte tensão gerada pela incerteza e insegurança. Além disso, em meio à Natureza, há um sofrimento calado por parte de todas as formas de Vida. Um grande efeito desse sofrimento contínuo, é que estamos cada vez mais acostumados com ele. Já não nos causa espanto e faz parte do cotidiano. Essa banalização do sofrimento é muito problemática para qualquer sociedade. Ao perdemos, coletivamente, a capacidade de fraternidade, compaixão e solidariedade, cada ser humano fica entregue à sua própria sorte. A civilização fica sob sérios riscos, pois perde, coletivamente, o senso crítico. 

Demografia, ciência, tecnologia, meio ambiente e política formaram um caldo de cultura problemático, incontrolável e explosivo. Não se pode esquecer as questões religiosas e o fundamentalismo crescente no mundo inteiro. Quem se atreve a planejar em meio a um conjunto de variáveis tão difíceis? Um mundo que hoje é caracterizado pela complexidade e incerteza, em constante mudança. O grande problema é que permitimos que o atual sistema econômico-industrial avançasse muito e sem regras definidas. Confundimos crescimento com desenvolvimento, esquecemos a dimensão humana, transformamos cada indivíduo em consumidor e deixamos o problema crescer em demasia. As principais mudanças que hoje são necessárias teriam de ocorrer décadas atrás, quando as coisas ainda estavam em estado latente. Mas a visão que permitiu à Humanidade observar criteriosamente os seus próprios problemas só surgiu no final do século XX. Até então, estávamos vivendo dentro do próprio problema e sem condições de um ponto externo privilegiado que nos permitisse avaliar a tudo aquilo que fazia parte de nossas vidas. Esse ponto privilegiado é o grande acervo de conhecimentos alcançados nos últimos anos. Mesmo assim, ainda não é para todos. 

As mudanças profundas que caracterizam o momento atual trouxeram muitos benefícios inegáveis. Ir contra o avanço do conhecimento e tudo o que ele nos proporcionou seria um ato terrível. O erro principal está no conhecimento sem consciência, pois o conhecimento é um inegável tesouro para quem sabe lidar com ele, mas uma maldição quando em mãos e mentes sem ética. Por isso, surgiram problemas com os quais sequer sonhávamos em meados do século XX, quando tudo parecia ir bem e que o mundo entraria numa fase áurea, desde que os Estados Unidos e União Soviética resolvessem as suas diferenças. A Guerra Fria acabou, a terrível ameaça do holocausto nuclear não se concretizou e, mesmo assim, o Planeta tornou-se o palco de intermináveis problemas. Ocorreu tudo ao contrário do que era esperado ou, pelo menos, sonhado. Onde teríamos errado? A resposta é simples e clara: erramos por não termos gerado, antes de todos os problemas sofrerem um agravamento, as condições necessárias para a formação de uma consciência planetária. 

É claro que os enfoques são diferenciados para cada um dos seus integrantes. Isso se explica porque vivemos no mundo da diversidade: biológica e cultural. Diferentes religiões, diferentes formas de expressar a espiritualidade, diferentes idiomas, diferentes ideologias e sistemas econômicos, diferentes visões de mundo. Diferenças, diferenças e mais diferenças... Como integrar tudo isso? Não será fácil. Contudo, apesar das diferenças, temos um fator comum: a nossa humanidade. Os livros de medicina, por exemplo, servem tanto para curar os orientais quanto aos ocidentais. 

Não viemos para este mundo para desfrutar de férias prolongadas, um breve intervalo temporal em meio à eternidade. Viemos para este mundo com a missão de torná-lo melhor, para nós e nossos descendentes. Viemos em busca de significado e sentido. Ao tornar o mundo melhor, passaremos por um processo interior semelhante. Tenho uma visão espiritual a respeito e sigo os seus parâmetros. Pelo menos para mim tem dado bons resultados. 

A meu ver, a “Hora da Terra é agora”. Não temos mais condições de aguardar que outros façam o que nos cabe por direito e dever, mesmo porque a maioria absoluta das pessoas está preocupada com as dificuldades de sua própria vida, quando não a mais cruel, dura e realista sobrevivência, a luta do cotidiano. Portanto, cada um de nós, conscientes dos problemas, terá de trabalhar de forma a compensar a inércia de milhares de pessoas. Este é o grande desafio para todos aqueles que resolverem trabalhar pela Terra. E quando falamos em trabalhar pela Terra, não se trata apenas de resolver as questões ambientais. Trata-se de tudo o que existe neste Planeta. Não podemos mais tratar apenas de questões pontuais, específicas, resolvendo um problema e dando origem a outro, por vezes bem maior e mais grave. A visão sistêmica, holística e integradora, é uma característica desta época. 

A Humanidade está atingindo a sua maioridade planetária, pronta para uma maioridade cósmica. Passaram a fazer parte da “teia da Vida”, ou seja, despertaram definitivamente para a missão pessoal. Suas vidas nunca mais foram as mesmas. Tudo mudou e mudará mais ainda. 

Deve-se esclarecer que todos os seres humanos são seres planetários. Até mesmo uma simples bactéria é um ser planetário. Mas a cidadania planetária é a consciência de um ser planetário quanto seus próprios direitos e deveres por ter nascido na Terra. Assim, saber quem somos nós é muito importante. Precisamos, portanto, saber onde estão os nossos concidadãos planetários, aqueles que já despertaram e estão dispostos a trabalhar pela Humanidade. 

A “Carta da Terra” deve tornar-se o código de conduta e atuação do Cidadão Planetário. No preâmbulo da Carta da Terra encontramos o rumo a ser tomado pela Humanidade: “...é imperativo que nós, todos povos da Terra, declaremos as nossas responsabilidades uns aos outros, bem como o respeito à vasta comunidade dos seres vivos e das gerações futuras.” Mas quem seriam tais cidadãos? Como escolheríamos tais pessoas? Quais critérios seriam estabelecidos para tão difícil seleção? Existiriam essas pessoas? Uma das exigências seria a de que o indivíduo revelasse um amor incondicional não só pela Humanidade, mas por tudo o que existe na Terra. Em outros termos, pela “Obra da Criação”. Além disso, tais pessoas seriam as precursoras de uma nova era no relacionamento entre os povos. 

Por um privilégio cósmico, habitamos o mais belo e hospitaleiro planeta do Sistema Solar. Estarmos aqui é um grande merecimento e deveríamos agradecer ao Poder Superior, durante todos os dias de nossa existência, por um presente tão significativo. Cada momento vivido, de forma consciente, é único e sagrado, assim como cada Vida é sagrada e pertencente ao Universo. Graças à nossa ação irrefletida, talvez estejamos impedindo a possibilidade de realização de um fabuloso Projeto Cósmico, cujo alcance e propósito não podemos, ainda, sequer imaginar, mas que certamente dele faríamos parte. 

Segundo Max Weber, o sociólogo alemão, a Humanidade teria três fontes básicas de motivação: a espada (força), o dinheiro (ganância) e as palavras (sonho). As duas primeiras já mostraram as suas falhas. Portanto, resta-nos apenas o sonho, o portal da esperança quanto a um mundo melhor, justo e seguro.

 Recorte de trechos extraídos do Projeto Águia Por Paulo R. C. Medeiros
Membro do Conselho Mundial de Cidadania Planetária 


Leia na integra clicando no link abaixo:

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domingo, 5 de dezembro de 2010

Está Despedido



Você é diretor de uma indústria de geladeiras. O mercado vai de vento em popa e a diretoria decidiu duplicar o tamanho da fábrica. No meio da construção, os economistas americanos prevêem uma recessão, com grande alarde na imprensa. A diretoria da empresa, já com um fluxo de caixa apertado, decide, pelo sim, pelo não, economizar 20 milhões de dólares. Sua missão é determinar onde e como realizar esse corte nas despesas.
Esse é o resumo de um dos muitos estudos de caso que tive para resolver no mestrado de administração, que me marcou e merece ser relatado. O professor chamou um colega ao lado para começar a discussão. O primeiro tem sempre a obrigação de trazer à tona as questões mais relevantes, apontar as variáveis críticas, separar o joio do trigo e apresentar um início de solução.
"Antes de mais nada, eu mandaria embora 620 funcionários não essenciais, economizando 12 200 000 dólares. Postergaria, por seis meses os gastos com propaganda, porque nossa marca é muito forte. Cancelaria nossos programas de treinamento por um ano, já que estaremos em compasso de espera. Finalmente, cortaria 95% de nossos projetos sociais, afinal nossa sobrevivência vem em primeiro lugar". É exatamente isso que as empresas brasileiras estão fazendo neste momento, muitas até premiadas por sua "responsabilidade social".
Terminada a exposição, o professor se dirigiu ao meu colega e disse:
-Levante-se e saia da sala.
-Desculpe, professor, eu não entendi - disse John, meio aflito.
-Eu disse para sair desta sala e nunca mais voltar. Eu disse: PARA FORA! Nunca mais ponha os pés aqui em Harvard.
Ficamos todos boquiabertos e com os cabelos em pé.
Nem um suspiro. Meu colega começou a soluçar e, cabisbaixo, se preparou para deixar a sala. O silêncio era sepulcral.
Quando estava prestes a sair, o professor fez seu último comentário:
-Agora vocês sabem o que é ser despedido. Ser despedido sem mostrar nenhuma deficiência ou incompetência, mas simplesmente porque um bando de prima-donas em Washington meteu medo em todo mundo. Nunca mais na vida despeçam funcionários como primeira opção. Despedir gente é sempre a última alternativa.
Aquela aula foi uma lição e tanto. É fácil despedir 620 funcionários como se fossem simples linhas de uma planilha eletrônica, sem ter de olhar cara a cara para as pessoas demitidas. É fácil sair nos jornais prevendo o fim da economia ou aumentar as taxas de juros para 25% quando não é você quem tem de despedir milhares de funcionários nem pagar pelas conseqüências. Economistas, pelo jeito, nunca chegam a estudar casos como esse nos cursos de política monetária.
Se você decidiu reduzir seus gastos familiares "só para se garantir", também estará despedindo pessoas e gerando uma recessão. Se todas as empresas e famílias cortarem seus gastos a cada previsão de crise, criaremos crises de fato, com mais desemprego e mais recessão. A solução para crises é reservas e poupança, poupança previamente acumulada.
O correto é poupar e fazer reservas públicas e privadas, nos anos de vacas gordas para não ter de despedir pessoas nem reduzir gastos nos anos de vacas magras, conselho milenar. Poupar e fazer caixa no meio da crise é dar um tiro no pé. Demitir funcionários contratados a dedo, talentos do presente e do futuro, é suicídio.
Se todos constituíssem reservas, inclusive o governo, ninguém precisaria ficar apavorado, e manteríamos o padrão de vida, sem cortar despesas. Se a crise for maior que as reservas, aí não terá jeito, a não ser apertar o cinto, sem esquecer aquela memorável lição: na hora de reduzir custos, os seres humanos vêm em último lugar.

Stephen Kanitz
Artigo Publicado na Revista Veja, edição 1726, ano 34, nº45, 14 de Novembro de 2001.


http://blog.kanitz.com.br/2010/11/


tags:comportamento, responsabilidade social


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terça-feira, 30 de novembro de 2010

A Formação do Cidadão.



Cidadão dentre outros conceitos e prerrogativas é aquele que habita a cidade,  aquele que convive em sociedade, convive socialmente, e nesta ótica do convivendo é aquele que respeita normas (reconhece) e regras de boa convivência.


Vemos com frequencia estas normas de civilidade, de urbanidade serem quebradas, na maior parte das vezes por ignorância, por desconhecimento, pela carência de educação, pela ausência de referencias, de modelos para a convivência em sociedade.


Precisamos resgatar valores como o da gentileza, cortesia, solidariedade, fraternidade, confiança, respeito.


O Cidadão do terceiro milênio deverá não só possuir instrução tecnológica, mas sobretudo educação (moral, social, ambiental etc).



Com todos os avanços tecnologicos ainda precisamos educar os cidadãos, afim de que o convivio em sociedade seja produtivo e salutar a todos.



Eu creio nesta possibilidade, eu luto por ela.


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tags: cidadania, ética, valores e princípios morais

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Exercendo a Cidadania



A Cidadania é assim, muitas vezes precisamos exigir cobrar os nossos direitos.

Diz um provérbio árabe: se alguém lhe rouba, lhe ofende ou maltrata, a culpa é dele;
Se ele continua lhe roubando e ofendendo a culpa passa a ser sua.

Se você pisar no pé de alguém, peça desculpas; se pisarem no seu e não se desculparem, reclame, denuncie que foi pisado afim de quem o pisou não continue a fazê-lo, até admitindo que você permitiu ou concordou.

Seja Gentil, o quanto você gostaria que fossem consigo, trate e atenda bem a todos, um dia você ou alguém seu precisará ser atendido também.

Exija ser tratado com cordialidade e respeito, se assim você age com relação aos demais.

Lembre sempre: o seu direito termina, onde começa o do outro.

Respeite o espaço público, o bem comum e o bem alheio.

Viva de tal modo que quando partires deste mundo o faça na certeza de tê-lo deixado melhor (Escotismo para Rapazes).

Escola de Cidadania

É um espaço de dialogo, aberto, de cunho moral- filosófico- espiritual, independente de qualquer dogma ou seita, livre de todo e qualquer sectarismo, que visa despertar na sociedade, através da conduta de seus membros, a cidadania proativa, participativa, humanista e solidária, objetivando uma convivência social mais produtiva e saudável.

Neste sentido, o bem comum, o respeito às leis e ao meio ambiente, as normas de civilidade, urbanidade, cordialidade, lealdade e gentileza, são valores cultivados para alcançarmos a verdadeira CIDADANIA responsável e consciente, onde daremos todo o nosso empenho para oferecer o melhor de nós mesmos, enquanto cidadãos, (funcionários, profissionais, Pais, filhos etc..).

Da mesma forma, cobraremos conduta semelhante nos ambientes onde estivermos tanto como prestadores como recebedores de serviços, a fim de acelerarmos o processo de Educação Cidadã.

A partir destes princípios, buscaremos identificar nas localidades onde habitamos questões ou problemas nos quais poderemos contribuir para apresentar ou propor soluções.

"Somente é digno de seus Direitos, quem luta por eles" (Martin Luther King).

visite o site: 

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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Por uma humanidade mais consciente


A resposta surge afirmativa, porque a lição que a guerra atual* haverá de representar para a humanidade é demasiado grande para que não seja compreendida em seu profundo conteúdo. Chegou, pois, o momento de toda a humanidade ser mais consciente de sua própria existência e de tudo que lhe pertence em razão de sua primordialíssima função civilizadora. Cada integrante da espécie humana deverá alcançar, no futuro mais próximo, essa consciência que muitas vezes o chamará à reflexão; consciência de seus deveres para consigo mesmo no que diz respeito à inquestionável necessidade de uma superação de seus valores individuais; consciência de seus deveres para com a família e para com a sociedade. 

É sabido que o despertar da consciência não se produz em todos do mesmo modo. Nas mentes cultivadas, ou habituadas a certas disciplinas, esse despertar surge como uma eclosão de luz que ilumina uma nova e mais ampla fase da vida, a de maior transcendência. Já nas mentes que não têm cultivo, promove-se em tímidas manifestações de compreensão, que somente alcançam sua culminação quando chegam às condições de aptidão exigidas por tão importante acontecimento. 

A era que se inicia com o término da guerra atual* será, pois, a era da responsabilidade; a dos deveres e dos direitos; vale dizer, terá chegado o momento de começar definitivamente a era da evolução consciente. 

Já se viu muito claramente como o pensamento dos grandes estadistas, bem como das opiniões reitoras que tornam público o critério que se forma entre as massas, veio se modificando nos últimos tempos, sobretudo no decorrer deste último ano. Todos concordam que o mundo deve ser conduzido por caminhos mais retos, mais justos e mais amplos, nos quais a dignidade humana encontre suas expressões mais puras e elevadas. 

A liberdade, que é fundamento essencial da vida, forma o vértice do triângulo cuja base repousa no dever e no direito. Perante este ternário que plasma a síntese da responsabilidade humana, será preciso erguer a consciência dos homens e fazer com que ela se manifeste em todo o seu esplendor e na sua potência máxima. O futuro da humanidade depende dessa realização. Nela encontrará a chave que assegurará a paz sobre a Terra. 

* N.T.: Tendo publicado este artigo em março de 1945, o autor se refere à Segunda Guerra Mundial.

  
Trechos extraídos de artigo da Coletânea da Revista Logosofia, tomo 3, p. 197
Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Como cultivar a exclusão social em São Paulo



Daqui a uma geração, quando estudarem a arquitetura de nossa época, além dos prédios em forma de melancia e dos espigões de aço e vidro azul, outra coisa, menos bonita por certo, chamará a atenção. Temos gasto muito tempo e inventividade para criar formas de excluir do convívio da cidade aqueles para os quais nunca abrimos as portas dos direitos econômicos – e isso não passará despercebido.
Reuni alguns desses métodos informais em forma de manual. Apesar de não estarem publicados e não seguirem padrões da ABNT, existem e fazem vítimas diariamente, ainda mais em noites frias e chuvosas como essas pelas quais estamos passando. Registrar isso serve para lembrar o quanto somos ridículos e ajudar o pessoal que vai nos julgar amanhã. Espero que não tenham dó ou piedade.
1) Áreas cobertas em viadutos, pontes, túneis ou quaisquer locais públicos que possam receber casas imaginárias do povo de rua devem ser preenchidas com concreto. A face superiora não deve ficar paralela à rua, mas com inclinação suficiente para que um corpo sem-teto nela estendido e prostrado de cansaço e sono role feito um pacote de carne velha até o chão.
1.1) Outra opção, caso seja impossível uma inclinação acentuada, é o uso de floreiras, cacos de vidro ou lanças de metal. É menos discreto, mas tem o mesmo resultado.

2) Prédios novos devem ser construídos sem marquises para impossibilitar o acúmulo de sem-teto em noites chuvosas.
2.1) Caso seja impossível por determinações estéticas do arquiteto, a alternativa é murar o edifício ou cercá-lo. A colocação de seguranças armados é outra possibilidade, caso haja recursos para tanto.
leia mais no link:
Como cultivar a exclusão social em São Paulo


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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Cortesia e Gentileza


É comum e freqüente recebermos tratamento des (10):
Des.cortês, des.qualificado, des.elegante,  des.comprometido
Ou tratamento IN:
In. competente, in.delicado, por parte das empresas e entidades de um modo geral, tanto publicas quanto particulares (privadas) através de seus prepostos.
Na verdade é a vala comum, como se fosse favor ser bem tratado, e aí vem a bola de neve:
Comportamento gera comportamento, algo como "Bateu Levou".
Ou
"Gentileza gera Gentileza".

Já deu para entender não é?

Onde está a QUALIDADE TOTAL que tanto se pregava nas empresas, e nas Universidades?
Onde estão os ensinamentos Bíblicos de tratar a todos como gostaria de ser tratado?
Você já parou para pensar nisto? Gostaria que lhe tratassem assim? De que forma gostaria? Ponha-se no lugar, na situação do outro (EMPATIA).
Consideração, respeito, educação enfim, são valores que estão fora de moda. Os palavrões são ditos em qualquer situação ou ambiente, pois estamos em decadência... Moral

O mundo está carente... de AMOR.  Amor próprio, amor ao semelhante, amor à natureza, Amor ao Criador.
Estamos praticando o ARMAI-VOS em vez do AMAI-VOS.

Chefes prepotentes transformam subalternos em  atendentes mal humorados.
Funcionários descontentes se tornam pessoas agressivas.
Crianças que só vêem seus pais aos domingos são alunos raivosos.
Alunos raivosos tornam os professores estressados.
Professores estressados... Enfim nós todos participamos deste ciclo vicioso.
Onde vamos parar?
Quando vamos parar?
Como vamos parar?
As  respostas estão na consciência, no intimo de cada um, porque é aí que temos todas as soluções: Procure MELHORAR, busque a perfeição, seja agradável, elegante, cordial, solidário, amoroso, DESARME-SE.
Seja gentil, dê o melhor de si, como se estivesse à sua frente um  ente querido seu, trate-o bem, o melhor que você puder, e veja os resultados, sinta a diferença, e perceba como você se sentirá muito melhor, e tudo a sua volta ira melhorar.

E as empresas/pessoas:

O lucro, o GANHAR deve sempre ser proveniente de um serviço bem prestado, de um bem ou produto que satisfaça as necessidades do seu cliente.  A satisfação do cliente é fundamental para a permanência do negocio, seja ele do tamanho que for, e fidelidade nunca se impõe, mais se conquista, e se mantém fidelidade na medida em que o cliente permaneça  satisfeito.
É claro que estamos falando do justo, do razoável, do aceitável, quando seja bom para todos, pois o jogo agora é da Ganha X Ganha, em lugar do Perde X Ganha.

Levy Compartilha.

Evite A Volta da Cpmf - Cidade Democrática

Conclamo a todos a exercerem a CIDADANIA, manifeste a sua opinião: você concorda com o retorno da CPMF? (contribuição provisória sobre a movimentação financeira)
clique no link e dê a sua opinião:

Proposta: Evite A Volta da Cpmf! - Cidade Democrática

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A responsabilidade como expressão dos valores humanos

    A responsabilidade, como expressão dos valores humanos, é precisamente uma das mais importantes expressões habitualmente usadas para definir a idoneidade moral e material.
    Ela assume diversos significados, os quais, embora levem a um mesmo ponto, diferem entre si de acordo com as situações e com o papel que a responsabilidade desempenhe neles. Os deveres e obrigações correspondentes às respectivas atividades, quando se depende de outros, implicam responsabilidade. Este é o caso de empregados, operários e de todos aqueles em cujas mãos se depositou a confiança de uma função a cumprir, e é também o caso do soldado que deve responder ao comando que recebe. Aumentando na escala da hierarquia o volume da responsabilidade, ainda encontramos a assumida por chefes e patrões, bem como por quantos desempenham atividades cuja função estende a responsabilidade a valores de diversa natureza. Sucessivamente e no respectivo grau, a responsabilidade se fundamenta na solvência moral, na capacidade intelectual e na posição econômica que cada um tenha.
    Este vocábulo assume um caráter mais amplo, até poderíamos dizer que se distingue, ao se elevarem de categoria as funções humanas nas quais assume valor. Nos grandes estadistas, nos que ocupam os cumes da ciência e também em todas aquelas figuras que gravitam na ordem espiritual, social e econômica de um povo, a responsabilidade alcança elevada significação, já que representa a garantia mais proeminente para todos os que os conhecem e lhes dispensam respeito, dentro e fora dos países a que pertencem. É a amplitude que abarca tal responsabilidade o que lhes concede a indiscutível autoridade que assumem em suas funções, sejam elas de Estado ou pertençam à especialidade na qual se destacam.
    Quando são os governantes, por exemplo – e isto a História leva em boa conta nos fatos que registra –, os que revelam possuir responsabilidade moral, social ou econômica, e tanto melhor se as três estiverem unidas, os povos sentem uma verdadeira segurança em seus destinos, pois ninguém melhor que eles, que são parte do mesmo povo, cuidarão do progresso e bem-estar do país que governam.
    Nessa acepção, o vocábulo compreende já a responsabilidade histórica, que se forja através de toda uma atuação e na qual o prestígio pessoal – soma das condições, qualidades, obras realizadas, etc. – chega a assumir às vezes características de consagração, sedimentando-se com isso a história do próprio ser que a fecundou.
    Em tempos passados, os reis e os altos dignitários das cortes cuidavam de seus atos tanto como de suas vidas, para não afetar em nada sua responsabilidade histórica. E foi a consciência dessa responsabilidade a que sempre inspirou suas ações e evitou que se esquecessem de suas altas posições.
    Responsabilidade significa compromisso e garantia de honestidade e capacidade de cumprimento; compreende a soma dos valores que alguém possui ou representa; constitui a constância que legitima os atos individuais e lhes dá o caráter de próprios.
    Trechos extraídos de artigo da Coletânea da Revista Logosofia tomo 2
    Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)
    Levy Compartilha 

sábado, 30 de outubro de 2010

Continuando a viagem.


Se você está iniciando agora, por favor, leia antes a postagem anterior.
Se você já leu, concluiremos aqui a Viagem, agradecendo a todos que viajamos até aqui, e os que compartilharam as suas posições.
Que bom certamente nós faríamos muita coisa, principalmente:

Trocaríamos o conforto (que já não havia) pela segurança, pela sobrevivência.
Buscaríamos meios de motivar, de envolver a todos.
Reuniríamos os mais saudáveis nos unindo à tripulação.

Aqui paramos para concluir, trazendo à pauta, o nosso objetivo inicial:

O que esta historia tem a ver com o nosso dia a dia? 
Existe alguma similaridade?

Terra/Vida

Enfim Chegamos / AQUI...AGORA

 Vamos desenvolver o nosso tema analisando nosso comportamento:
em casa, no bairro, na associação ou sindicato, na empresa, no pais, enfim no Planeta.

Estamos a passeio ou SOMOS a tripulação?
Trazemos soluções ou fazemos parte dos problemas?
Estamos aqui para assistir ou Participar?

Seguramente este não é um navio de passeio, vamos assumir este compromisso onde quer que estejamos.
Qual o nosso grau de comprometimento naquilo que nos compete fazer?
Temos consciência plena da situação? da importância do nosso papel para a consecução do objetivo? para o bem de todos?
É como se fossemos dedos... da mesma mão,  pois  nenhum de nós é melhor que TODOS NÓS.
Este é um verdadeiro exercício de Cidadania Planetária: "Precisamos aumentar o quociente de MASSA CRITICA" da Humanidade nesta Era, precisamos promover o DESPERTAR da consciência individual e Coletivamente.
Aquele que “Acordar" precisa e deve ir "Acordar" os outros.
Ainda dá tempo, enquanto o furo no casco da nau não aumenta, vamos buscar motivação, animo coragem, discernimento, e vamos contagiando-nos com atitudes e comportamentos pró-ativos.

Como vamos fazer isto?

Adotando sempre, comportamentos pro ativos, sejamos dinâmicos, participativos, solidários.
Doravante não mais discutiremos pessoas, discutiremos Projetos.
Abandonaremos o EU, substituindo pelo Nós.
O maior será aquele que mais servir. Não haverá disputas de qualquer ordem ou natureza.
Este é o verdadeiro despertar, o time é o mesmo (TODOS) o partido é um só (NÓS) agora não existem mais divisões, sectarismos, o importante é manter o barco navegando com a maior segurança possível.
A Regra é Disciplina, Disciplina e Disciplina. Tudo no Universo segue uma ordem, e precisamos estar alinhados com a as Leis Universais.
A iminência era o Caos, que substituiremos pela ordem, era somente ordem que faltava.
A ordem foi finalmente restabelecida.
E continuaremos... em ordem, Luz e Amor.
Paz Profunda.
Namastê
Axé.
Amém
Assim Seja.
Levy Compartilha.
 (imagem: pintura em oléo sobre tela de Heitor Ferreira/Salvador.Ba.)

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Em Viagem


Estávamos num grande navio chamado ironicamente de Terra,  pois a nossa localização era no meio do oceano e tudo que se via era água, muita água.

Terra (nossa nau) viajava com excesso de passageiros, e sendo a viagem muito longa, a provisão de viveres escasseava a cada dia, todos os processos de maturação e envelhecimento ocorriam ao passar dos dias, e haviam até perdas por necrose ou putrefação dos organismos (alimentos e todas as formas de vida ).

A própria nau Terra não estava em bom estado de uso e conservação, já em processo natural de envelhecimento, cansada de tantas idas e vindas realizadas.

A tripulação era insuficiente para atender as demandas da excessiva carga de passageiros, tendo inclusive ocorrido algumas baixas no quadro  efetivo, muitas  em função do excesso de trabalho, sendo algumas baixas temporárias e outras permanentes motivadas por óbito ou falência total da capacidade laborativa.

Diante deste quadro, é compreensível  que o Comandante da nau Terra se comportasse de maneira desmotivada, transmitindo a toda a tripulação o seu estado de animo, todos completamente descomprometidos com a sua função dentro da nau Terra, e o seu objetivo.

Inesperadamente surgiu um pequeno furo no casco da nau Terra, que embora pequeno, considerando o tempo que seria necessário para chegar em terra firme, este pequeno furo permitiria o acumulo de água suficiente para colocar em risco a vida de todos.

Considerando também que o grande peso que nossa embarcação carregava fazia grande pressão para baixo, o que promovia a velocidade do fluxo de água que penetrava sob forte pressão, e que naturalmente ia alargando o furo rapidamente num processo crescente, sem descartar a possibilidade de ocorrerem novos estragos no velho casco da nau Terra.

Aqui chegamos, nós passageiros desta maravilhosa viagem, nesta embarcação que se assemelha ao famoso Titanic, com a diferença de que esta nau já estava desgastada enquanto o Titanic fazia a sua primeira e única viagem.

Pagamos passagem, queríamos conforto e segurança, e percebemos a gravidade da situação, a premência do desastre.

Se você estivesse nesta viagem como passageiro?
  • Você faria alguma coisa?
  • O que você faria?
Por favor responda esta enquete na barra lateral direita



Este texto é para provocar REFLEXÃO, cada um vai reagir de uma maneira, portanto vamos interagir, vamos exercitar a nossa capacidade de decidir sob pressão. Poste a sua resposta, o seu comentário, e através da SOMA, nos encontraremos aqui amanhã, para ler a conclusão da história em que somos ATORES (somos parte da história).
  
Nota: qualquer semelhança com a realidade será mera COINCIDÊNCIA.
autoria:

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Tags: comportamento, exercício de cidadania.