Cidadania, ética e valores morais



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Levy


terça-feira, 30 de agosto de 2011

Porque a Ética é Importante


    Por 
    Stephen Kanitz
     
    Antigamente, moral e ética eram transmitidas às novas gerações pelas classes dominantes, pela aristocracia, pelos intelectuais, escritores e artistas. 
    Era uma época em que os nobres eram nobres, exemplos a ser seguidos por todos. 
    Hoje, isso mudou. 
    Nossas lideranças políticas, acadêmicas e empresariais não são mais "nobres", nem se preocupam em transmitir valores morais às futuras gerações. 
    Nossa televisão só pensa em lucro, seus donos não têm nenhuma preocupação em ser respeitados pelos seus pares. 
    Não existe mais o noblesse oblige, a obrigação dos nobres, como antigamente. 
    Poetas brasileiros até enaltecem os nossos "heróis sem caráter". 
    Hoje, quem quiser adquirir valores morais e éticos neste mundo "moderno" terá de aprender as regras sozinho. 
    (...)
    Esta é a diferença entre leis e ética. Ética não tem ponto final. Ética não tem perdão, nem cumprimento de pena. Transgredir a ética é uma mancha para sempre. Um horror! 
    Por isso as gerações mais velhas criam uma moral e uma ética, uma religião, uma filosofia de vida. 
    Para ser transmitida às novas gerações para que elas não façam besteiras que possam marcá-las para o resto da vida. 
    Transgredir a moral e a ética de sua comunidade traz penas bem mais severas que transgredir as leis de seu país. 
    Agora, ter uma religião e não seguir os preceitos que ela advoga, algo que ocorre com frequência, é o pior dos dois mundos: aí você não procura uma ética melhor que o satisfaça nem segue a ética determinada por sua religião. 
    (...)
    Os filhos, netos e bisnetos de nossos políticos, homens públicos, líderes e artistas que romperam com a ética terão de conviver com o eterno tititi sobre seus pais e nunca saberão dos comentários ditos pelas costas. 
    Se você tem uma religião e não a pratica, se você odeia as pregações de moralidade que seus pais lhe impõem, isso não o exime de procurar um sistema de referência melhor para sua vida, seja uma outra religião, seja uma conduta filosófica, seja um simples livro de auto ajuda. 
    As consequências podem ser muito mais severas que as leis impostas pelo Estado, como descobriu meu querido amigo Zeca, aquele que transou com a cunhada. 
    Stephen Kanitz é administrador (www.kanitz.com.br
    Artigo Publicado na Revista Veja, edição 1733, ano 35, nº1, 9 de Janeiro de 2002. 
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