Cidadania, ética e valores morais



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Levy


terça-feira, 23 de novembro de 2010

Por uma humanidade mais consciente


A resposta surge afirmativa, porque a lição que a guerra atual* haverá de representar para a humanidade é demasiado grande para que não seja compreendida em seu profundo conteúdo. Chegou, pois, o momento de toda a humanidade ser mais consciente de sua própria existência e de tudo que lhe pertence em razão de sua primordialíssima função civilizadora. Cada integrante da espécie humana deverá alcançar, no futuro mais próximo, essa consciência que muitas vezes o chamará à reflexão; consciência de seus deveres para consigo mesmo no que diz respeito à inquestionável necessidade de uma superação de seus valores individuais; consciência de seus deveres para com a família e para com a sociedade. 

É sabido que o despertar da consciência não se produz em todos do mesmo modo. Nas mentes cultivadas, ou habituadas a certas disciplinas, esse despertar surge como uma eclosão de luz que ilumina uma nova e mais ampla fase da vida, a de maior transcendência. Já nas mentes que não têm cultivo, promove-se em tímidas manifestações de compreensão, que somente alcançam sua culminação quando chegam às condições de aptidão exigidas por tão importante acontecimento. 

A era que se inicia com o término da guerra atual* será, pois, a era da responsabilidade; a dos deveres e dos direitos; vale dizer, terá chegado o momento de começar definitivamente a era da evolução consciente. 

Já se viu muito claramente como o pensamento dos grandes estadistas, bem como das opiniões reitoras que tornam público o critério que se forma entre as massas, veio se modificando nos últimos tempos, sobretudo no decorrer deste último ano. Todos concordam que o mundo deve ser conduzido por caminhos mais retos, mais justos e mais amplos, nos quais a dignidade humana encontre suas expressões mais puras e elevadas. 

A liberdade, que é fundamento essencial da vida, forma o vértice do triângulo cuja base repousa no dever e no direito. Perante este ternário que plasma a síntese da responsabilidade humana, será preciso erguer a consciência dos homens e fazer com que ela se manifeste em todo o seu esplendor e na sua potência máxima. O futuro da humanidade depende dessa realização. Nela encontrará a chave que assegurará a paz sobre a Terra. 

* N.T.: Tendo publicado este artigo em março de 1945, o autor se refere à Segunda Guerra Mundial.

  
Trechos extraídos de artigo da Coletânea da Revista Logosofia, tomo 3, p. 197
Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)

2 comentários:

  1. Me surpreendi, pois pensei que o texto falava do momento atual, muito interessante.

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  2. Obrigado pelo comentário amigo Amadeu, a historia nos deixa lições, e muitas vezes se repete.

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