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Levy


terça-feira, 16 de novembro de 2010

Como cultivar a exclusão social em São Paulo



Daqui a uma geração, quando estudarem a arquitetura de nossa época, além dos prédios em forma de melancia e dos espigões de aço e vidro azul, outra coisa, menos bonita por certo, chamará a atenção. Temos gasto muito tempo e inventividade para criar formas de excluir do convívio da cidade aqueles para os quais nunca abrimos as portas dos direitos econômicos – e isso não passará despercebido.
Reuni alguns desses métodos informais em forma de manual. Apesar de não estarem publicados e não seguirem padrões da ABNT, existem e fazem vítimas diariamente, ainda mais em noites frias e chuvosas como essas pelas quais estamos passando. Registrar isso serve para lembrar o quanto somos ridículos e ajudar o pessoal que vai nos julgar amanhã. Espero que não tenham dó ou piedade.
1) Áreas cobertas em viadutos, pontes, túneis ou quaisquer locais públicos que possam receber casas imaginárias do povo de rua devem ser preenchidas com concreto. A face superiora não deve ficar paralela à rua, mas com inclinação suficiente para que um corpo sem-teto nela estendido e prostrado de cansaço e sono role feito um pacote de carne velha até o chão.
1.1) Outra opção, caso seja impossível uma inclinação acentuada, é o uso de floreiras, cacos de vidro ou lanças de metal. É menos discreto, mas tem o mesmo resultado.

2) Prédios novos devem ser construídos sem marquises para impossibilitar o acúmulo de sem-teto em noites chuvosas.
2.1) Caso seja impossível por determinações estéticas do arquiteto, a alternativa é murar o edifício ou cercá-lo. A colocação de seguranças armados é outra possibilidade, caso haja recursos para tanto.
leia mais no link:
Como cultivar a exclusão social em São Paulo


Levy Compartilha

4 comentários:

  1. Gostei da Descrição do blog. Mais um na minha contagem. Estou contando para não correr o risco de desistir. Porque há dias em que bate um despontamento tão grande com o homo sapiens que dá vontade de desistir.Mas...
    Excelente o texto. Lembrou-me uma cena que presenciei e não esquecerei: um sem-teto, habitando perto da minha casa, varrendo sua calçada. Sim, muitos proprietários de imóveis não as varrem.
    Parei e o cumprimentei pelo gesto, mas acho que ele ficou sem graça e só me sorriu.

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  2. Obrigado pelo post amiga Atena, parabéns pela sensibilidade que demonstras, pela atitude exemplar de amor incondicional.
    Compartilhando...abraços.

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  3. Aí em cima diz: "faça um comentário", mas é tão indignante, tão desumano, tão medieval, que não tem o que dizer, simplesmente, que as mesmas torturas são feitas pelos homens desde que eles existem, só mudou a forma, somente esta se modernizou, o homem continua na sua forma grotesca, repulsiva...o preço será alto...

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  4. Verdade Viviane, a tua indignação é um gesto de AMOR, portanto louvo a tua indignação.

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