Cidadania, ética e valores morais



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Levy


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Diretivas que a juventude necessita


Uma das coisas que mais custa aos adolescentes aprender é o comportamento que corresponde adotar em cada circunstância que se apresenta, no transcurso de seus dias, como um dos tantos obstáculos naturais que aparecem nos caminhos do mundo.

Pode-se dizer que entram às cegas num mundo que lhes é desconhecido, onde se produz o contraste inesperado entre o que conheciam e o que a realidade apresenta a seus incipientes juízos acerca daquilo que esse mundo é em suas múltiplas tonalidades e aspectos. A pouca idade e a falta de experiência e de saber privam-nos das mais elementares defesas, tão necessárias para se prevenirem contra as frequentes quedas.

No jovem a reflexão mal atua, pronunciando-se só naquelas situações que intimamente o afetam, ante as quais o entendimento deve eleger a melhor conduta a seguir, mas sem ter conhecimento sobre as mil e uma figuras enganosas que se movem no cenário da aparência, a qual muitas vezes é tomada por realidade para seu próprio mal, já que logo deve experimentar as amarguras desse engano. Embora seja certo que, nesses casos, fica a experiência como precedente para preveni-lo em situações futuras similares, tampouco é menos certo que tais situações se apresentam sempre sob novos aspectos e diferentes circunstâncias.

A pouca idade e a falta de experiência e de saber privam o jovem 
das mais elementares defesas

Para o ser que começa a ver a vida nos momentos em que ela se transforma em existência independente e responsável, é indispensável recorrer, para uma melhor adaptação a essa realidade cuja força ele começa a sentir, ao conselho dos mais velhos, que já experimentaram esses transes; recorrer também ao estudo e à observação do que é inconveniente nele e nos demais; e, acima de tudo isso, deve realizar uma preparação de caráter integral, que, convocando todas as suas energias para o mais amplo desenvolvimento das faculdades de sua inteligência, possa muni-lo dos conhecimentos que lhe servirão para preservar-se do mal e triunfar nas lutas que precise sustentar contra a adversidade.

Nos centros universitários, o ensino que se ministra é destinado exclusivamente à preparação geral do estudante, isto à parte da especialização, que exige adquirir os conhecimentos da profissão escolhida; porém, ainda não foi tida em conta a possibilidade de se criar uma cátedra dedicada especialmente à preparação da juventude para a vida, na qual lhe sejam oferecidos os elementos de ilustração a esse respeito; uma cátedra que permita aos jovens conhecerem qual deverá ser seu comportamento e sua atuação nas diversas e múltiplas situações que a vida costuma apresentar aos que nela se iniciam.

Tal capacitação traria como resultado um melhoramento na vida de relação e, propiciado por esta mesma capacitação adequada da juventude para tal fim, um desenvolvimento mais fecundo da cultura.

Não há dúvida de que, com tal diretiva, seria assegurado o livre desenvolvimento das forças juvenis, encaminhando-as para atividades criteriosas que, por si sós, haveriam de significar uma grande contribuição para a sociedade.

Trechos extraídos da Coletânea da Revista Logosofia Tomo 1, p. 173

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Um comentário:

  1. Amigo Levy, lendo o texto veio à minha mente o jovem equilibrado, respeitoso, participativo e pró-ativo. Com sonhos, ingenuidade e até uma certa dose de rebeldia, muito comum aos adolescentes. Sabemos disso, pois passamos por essa fase.
    Mas, o que vejo hoje é uma juventude descompromissada, sem vínculos, sem noção de responsabilidade e juizo. Predomina o "vale tudo".
    Então, talvez tais diretivas sejam utópicas nos dias de hoje porque,antes, é preciso "reformar" o adulto.
    Jovem equilibrado e ajuizado virou exceção, infelizmente.
    Um forte abraço,
    Yolanda

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